Carpe Littera

Amar, a chegar doer o Peito
Ao fazer a Alma chorar e o espírito corroer,
Amar tanto a ter vontade de cometer
Um crime matando a distância entre
Duas Almas, dois corpos...

Amor, Limites...
Palavras opostas ou objetivos que se completam?
Viver Ou Censurar a si mesmo...
Tentar atravessar a dor da nossa
Própria solidão...

Amando Loucamente e se despindo
De Tal liberdade, Ferindo-se na
Tentativa de Viver a Dois, não
Superando a ânsia do amar sem limites...

Esquecer de Si mesmo, ao mesmo
Instante em que se ver no outro.
No olhar, no sorriso no simples
Gesto de amar...

Tem coisa mais parecida com o amor
Do que a morte?
Maneiras Tão intensas de se viver
E de se Compreender...

O amor é sofredor é benigno
E delirante,alucinante...
Mas quem ama Sem limites
Anula-se de si mesmo
‘Porque o amor é um risco
Sem Limites’’;